quinta-feira, 3 de março de 2011

risk of happiness

Eu acho um barato como eu vou para a aula da pós-graduação, estudar um assunto técnico, mas consigo voltar para casa pensando em toda a parte filosófica da aula!

Segunda-feira: aula de Técnicas de Identificação de Aspectos e Gerenciamento de Risco Ambiental. Só de ler o nome da matéria já dá pra descobrir que eu devo ser meio maluquinha de ter achado alguma filosofia nisso aí, né?!

Mas a aula começou com a definição de RISCO. Depois de alguma discussão, ficou mais ou menos assim: é a probabilidade de ocorrer um acontecimento que cause um impacto em objetivos anteriormente traçados. E cabe a ressalva de que pode ser um impacto positivo ou negativo.

Daí o professor disse que viver é correr riscos e ilustrou dizendo que se você sai de casa, está correndo o risco de ser assaltado ou atropelado ou de bater o carro, mas se fica em casa, corre o risco de o teto cair, de ocorrer uma enchente, de um caminhão invadir o seu quintal, ou de você escorregar no banheiro, bater a cabeça e ter um traumatismo craniano. (risos)

Pronto, agora já dá para ver que voltei para casa pensando no assunto, né?!

E, de fato, sempre que fazemos uma escolha na vida, estamos correndo riscos. Mesmo quando escolhermos não fazer nada, há muito risco envolvido. Não necessariamente falando de catástrofes como as que o professor citou na aula, mas pensando em acontecimentos da vida.

Você escolhe namorar uma determinada pessoa, mas é um risco, porque você talvez não a conheça tão bem, ou talvez ela mude depois de começarem a namorar, ou ainda, talvez ela não seja a pessoa certa e daí você vai perder seu tempo se dedicando a um relacionamento sem futuro.

Mas se você tiver medo de fazer as escolhas erradas e não se arriscar a namorar com determinada pessoa, ainda há o risco de você estar perdendo a pessoa da sua vida, ou mesmo que não seja a pessoa da sua vida, você pode estar perdendo a oportunidade de se relacionar de forma mair próxima com uma pessoa muito legal e passar por muitos bons momentos, mesmo que seja só uma fase.

Quando somos obrigados a escolher a profissão que teremos para o resto das nossas vidas!!! (risos) Parece muito trágico, mas é assim que soa quando temos que decidir para que área vamos prestar o vestibular, não é?! Olha o tamanho do risco que corremos de não dar certo! (risos) Mas é preciso escolher algo... Mesmo que a escolha seja fazer cursinho até ter certeza do que quer (mas eu acho que a certeza nunca vem! - risos)

Em cada escolha que fazemos em nossas vidas, decidimos não apenas os caminhos a serem seguidos, como também os riscos que estamos dispostos a correr para alcançar nossos objetivos. E se o risco é alto demais ou não, é uma questão extremamente subjetiva, depende dos nossos valores, dos nossos sonhos, do que temos e do que estamos dispostos a perder ou do que desejamos muito ganhar. Escolher é correr riscos, viver é fazer escolhas e viver é correr riscos. É absolutamente aceitável correr riscos em função da felicidade, sendo assim, a cada escolha, além de analisarmos os riscos de impacto negativo, também precisamos analisar o impacto positivo que é o que nos impulsiona a seguir em frente sempre: o risco de ser feliz...